O Racismo é Violento
Hoje vou contar uma historinha bem real pra vocês, uma história que aconteceu há mais de 50 anos, mas que até hoje causa revolta, irá, repulsa... Principalmente pela verdade sobre ela.
Esse menino na imagem é Emmet Till, nesta época ele tinha apenas 14 anos, a moça cândida, representante de pessoas de bem, defensora da moral e dos bons costumes é Carolyn Bryant, na época com 24 anos.
No ano de 1955, na pequena cidade de Money, Mississipi, EUA, Caroly acusou Emmet, que estava com um grupo de meninos de sua idade, também negros de ter assoviado para ela dentro de um supermercado, coisa que o garoto não admitia ter feito.
A madame ofendida, queixou-se aos 4 cantos da cidade, até que seu marido que encontrava-se viajando chegou, logo a conversa chegou a seus ouvidos, ele não perdeu tempo e partiu rumo a casa de Emmet em busca de defender a honra de sua tão honesta esposa.
Ao chegar à casa do tio de Emmet, com quem o garoto morava, o marido de Carolyn mais alguns homens, sequestraram o menino, levaram-no para dentro de uma galpão em um lugar afastado, e o espancaram violentamente por horas, arrancaram-no um dos olhos, Emmet ficou completamente desfigurado, como podemos ver nas fotos, não satisfeitos, amarraram uma pedra no pescoço do menino e jogaram-no dentro de um rio, afim de eliminar seu corpo, porém, em 3 dias o corpo inchou o suficiente para se desprender da pedra e emergir no rio.
Os assassinos negaram a autoria do crime, tentaram despistar dizendo q o rapaz havia fugido para outra cidade.
Diante de um corpo desfigurado, era difícil reconhecer a face, contudo, um anel que pertencia a seu pai, que foi dado por sua mãe antes de ir morar com seu tio ainda estava em seu dedo, e foi o que confirmou que sim, aquele era o corpo de Emmet.
No julgamento, muito embora tudo levasse a autoria cabal do crime, os assassinos foram absolvidos e foram viver suas vidas sendo racistas em paz.
Já absolvidos, em uma entrevista para um jornalista, tendo a certeza de que já não seriam mais presos, os assassinos assumiram toda a utopia do crime, inclusive dando detalhes de sua crueldade.
Ano passado, 2017, já no leito de sua morte, a senhora pura, cândida, defensora da moral e dos bons costumes, honestissima Carolyn Bryant, admitiu que havia mentido, e que Emmet nunca a havia assediado como ela havia dito há mais de 50 anos atrás.
Esquecer?
Jamais!
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