Dragão do Mar Fez Ceará Albolir a escravidão 4 anos antes da Lei Áurea de 1888
Dragão do Mar Fez Ceara albolir a escravidão 4 anos antes da Lei Aurea de 1888
O Brasil comemora no dia 13 de maio a abolição da escravidão no país, oficializada pela Lei Áurea, em 1888. O que muitos desconhecem é que o estado do Ceará aboliu a escravidão quatro anos antes da Lei Áurea. Em 25 de março de 1884, o presidente da província, Satiro de Oliveira Dias, declarou a libertação de todos os escravos do Ceará, tornando o estado o primeiro a abolir a escravidão no país.
Isso foi possível graças a Francisco José do Nascimento, também conhecido como Dragão do Mar ou Chico da Matilde. Homem de origem humilde, jangadeiro e abolicionista, teve participação ativa no Movimento Abolicionista no Ceará.
Capa da Revista Illustrada v.9 nº 376 ano 1884
Francisco José era chefe dos jangadeiros e, em 1881, convenceu os colegas jangadeiros a se recusarem a transportar para os navios negreiros os escravos vendidos para o sul do Brasil.
A ação repercutiu no país e somada às ações dos outros abolicionistas do Ceará, que pertenciam à elite econômica e intelectual do estado, levou ao fim da escravidão no Ceará.
A ação iniciada pelo dragão do Mar foi tão importante que Angelo Agostini (desenhista ítalo-brasileiro) registrou o fato na capa da Revista Illustrada, com uma ilustração alegórica de Francisco Nascimento, com a seguinte legenda: “À testa dos jangadeiros cearenses, Nascimento impede o tráfico dos escravos da província do Ceará vendidos para o sul”.
Isso foi possível graças a Francisco José do Nascimento, também conhecido como Dragão do Mar ou Chico da Matilde. Homem de origem humilde, jangadeiro e abolicionista, teve participação ativa no Movimento Abolicionista no Ceará.
Capa da Revista Illustrada v.9 nº 376 ano 1884
Francisco José era chefe dos jangadeiros e, em 1881, convenceu os colegas jangadeiros a se recusarem a transportar para os navios negreiros os escravos vendidos para o sul do Brasil.
A ação repercutiu no país e somada às ações dos outros abolicionistas do Ceará, que pertenciam à elite econômica e intelectual do estado, levou ao fim da escravidão no Ceará.
A ação iniciada pelo dragão do Mar foi tão importante que Angelo Agostini (desenhista ítalo-brasileiro) registrou o fato na capa da Revista Illustrada, com uma ilustração alegórica de Francisco Nascimento, com a seguinte legenda: “À testa dos jangadeiros cearenses, Nascimento impede o tráfico dos escravos da província do Ceará vendidos para o sul”.
Capa da Revista Illustrada v.9 nº 376 ano 1884
Francisco José do Nascimento virou um símbolo da resistência popular cearense contra a escravidão, e foi homenageado pelo governo do Ceará, com seu nome dado ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, pelo que ele e seus colegas realizaram em nome da liberdade, em 1881, na Praia de Iracema. Francisco faleceu em Fortaleza em 05 de março de 1914.
Francisco José do Nascimento virou um símbolo da resistência popular cearense contra a escravidão, e foi homenageado pelo governo do Ceará, com seu nome dado ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, pelo que ele e seus colegas realizaram em nome da liberdade, em 1881, na Praia de Iracema. Francisco faleceu em Fortaleza em 05 de março de 1914.
http://observatorio3setor.org.br/carrossel/dragao-do-mar-fez-ceara-abolir-a-escravidao-4-anos-antes-da-lei-aurea/
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